Aviação brasileira testa capacidade de resposta a ataques cibernéticos
A ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil participou do Exercício Guardião Cibernético 7.0, promovido pelo Ministério da Defesa, que testou a capacidade do Brasil em proteger infraestruturas críticas diante de ameaças cibernéticas.
Entre os dias 15 e 19 de setembro, foram simulados incidentes como ataques de ransomware, DDoS, vazamento de dados e falhas em sistemas de controle de tráfego aéreo, check-in, inspeção de bagagens e carga aérea. A edição deste ano incluiu ações específicas para Belém (PA), em preparação para a COP30.
A ANAC coordenou a participação de concessionárias de aeroportos, companhias aéreas e órgãos públicos, reforçando a importância da cooperação entre setores público e privado para assegurar a continuidade dos serviços essenciais em situações de crise. Segundo a gerente técnico de segurança cibernética da ANAC, “a participação da Agência é essencial para aprimorar a resiliência e a capacidade de resposta a incidentes cibernéticos, garantindo a continuidade das operações do setor aéreo”.
O exercício teve recorde de participação, reunindo 169 organizações e cerca de 750 profissionais de 20 países, integrando setores estratégicos como transporte, energia, recursos hídricos, comunicações, biossegurança e financeiro. A iniciativa demonstra que a segurança cibernética é um pilar estratégico para a proteção do transporte aéreo e das infraestruturas críticas do país.
Rafael Souza | | Advogado de Di Ciero Advogados
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