A suspensão das ações de indenização contra companhias aéreas

O Supremo Tribunal Federal suspendeu nacionalmente as ações de indenização contra companhias aéreas por atrasos, cancelamentos ou alterações de voos em casos fortuitos ou de força maior.

A decisão foi tomada após recurso da Azul Linhas Aéreas Brasileiras contra entendimento do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que havia fixado indenização a um passageiro.

O julgamento definirá qual legislação deve prevalecer – o Código Brasileiro de Aeronáutica ou o Código de Defesa do Consumidor – e o resultado terá repercussão geral, ou seja, valerá para todas as instâncias.

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Por que a medida é relevante diante do cenário de judicialização no setor aéreo brasileiro?

O QUE ESTÁ EM JOGO?

No centro da discussão estão duas leis.

O Código Brasileiro de Aeronáutica, que limita indenizações em casos fortuitos e de força maior em atrasos, cancelamentos e alteração de voo, e o Código de Defesa do Consumidor, que garante reparação integral.

Qual delas deve prevalecer?

O Supremo vai decidir, com repercussão geral (efeito vinculante para todas as instâncias) qual legislação deve orientar a responsabilidade civil das companhias aéreas. A definição é considerada estratégica para o setor aéreo, especialmente diante do crescimento acelerado da judicialização nos últimos anos.

QUAIS OS IMPACTOS PARA AS COMPANHIAS AÉREAS?

A suspensão traz alívio temporário.

Evita decisões divergentes e custos imprevisíveis, enquanto se aguarda uma regra clara.

O setor aéreo vê nessa pausa uma chance de maior segurança jurídica.

QUAIS OS IMPACTOS PARA O CONSUMIDOR?

Os passageiros precisam esperar.

Suas ações ficam paradas até a decisão final do caso da companhia aérea Azul que foi levado ao STF.

O julgamento definirá se prevalecerá a legislação especial ou a legislação genérica para as situações de caso fortuito ou força maior nas hipóteses de atraso, cancelamento e alteração de voo, ou se continuará valendo a reparação integral.

QUAIS OS IMPACTOS PARA O MERCADO JURÍDICO?

Plataformas que compram direitos de ação dos consumidores – os chamados “sites abutres” – também vão sentir o impacto. Com a suspensão, o modelo de negócios fica em xeque até que o Supremo Tribunal Federal estabeleça os parâmetros definitivos.

O caso será pautado pelo presidente do STF, Edson Fachin. A decisão terá repercussão geral, ou seja, valerá para todas as instâncias. O resultado trará uniformidade e clareza para empresas e passageiros.

O QUE VEM PELA FRENTE?

O caso será pautado pelo presidente do STF, Edson Fachin. A decisão terá repercussão geral, ou seja, valerá para todas as instâncias. O resultado trará uniformidade e clareza para empresas e passageiros.

Di Ciero Advogados

Imagens: Google Gemini AI

 

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